Tendo passado por várias famílias ao longo dos anos, a Quinta da Vinha foi adquirida em 1970 pelo Sr. Antonino Raul da Silva Ferreira e pela sua esposa D.ª Jacinta Maria Moura da Silva.
Desde então, o Sr. Antonino e a D.ª Jacinta trabalharam arduamente na modernização das vinhas e no melhoramento da qualidade dos vinhos até 15 de Maio de 2011, data em que se dá o falecimento inesperado do Sr. Antonino. Após esse momento trágico, os seus filhos, Francisco, Godofredo e Aldina, decidem dar continuidade ao trabalho dos seus Pais e tornar os vinhos produzidos na Quinta da Vinha uma referência de qualidade com base em todo o saber transmitido de Pais para Filhos misturado com os novos conhecimento entretanto adquiridos.
A Quinta da Vinha continua a apostar na modernização da adega, no melhoramento da qualidade das uvas produzidas, apostando nas castas típicas da região, assim como no aumento da área de vinha.
Atualmente a Quinta da Vinha tem uma área de vinha que ronda os 8 hectares da qual resulta uma produção média anual de 100.000 garrafas de vinho, branco, tinto e rosé. Tendo em conta os últimos investimentos efetuados, brevemente a capacidade de produção da Quinta da Vinha chegará à média de 150.000 garrafas por ano.
Os vinhos da Quinta da Vinha são comercializados no mercado com a marca “Cesto de Pedra” e com a marca “GUILHURRO”.

Na Quinta da Vinha estão plantadas apenas castas típicas da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. O vinho branco é obtido com uvas das castas Loureiro, Arinto, Trajadura, Azal e Alvarinho. O vinho tinto tem origem em uvas da casta Vinhão. Já o vinho rosé é obtido a partir de uvas da casta Espadeiro.
Enquanto produtor de cariz familiar, todo o trabalho de adega na Quinta da Vinha, desde a recepção das uvas, serviço de prensa, decantações, controlo de fermentações e organização da adega é realizado pela família. A vindima é manual, sendo feita pela família, incluindo os netos do Sr. Antonino e da D.ª Jacinta, à qual se juntam amigos e vizinhos.
A construção da nova adega já está concluída, permitindo assim dar um grande salto na qualidade dos vinhos produzidos.
Neste momento está na fase de conclusão a reabilitação do antigo alambique existente na Quinta da Vinha.
Com o restauro do antigo alambique será dado início à produção de aguardente bagaceira, produto que está nos planos da empresa iniciar a sua comercialização no mercado, muito em breve.
Está também nos planos da empresa restaurar a velha adega com o objectivo de funcionar como um espaço-museu e também para a realização de provas de vinhos, dando assim os primeiros passos no enoturismo.